Desde que me entendo por gente, sempre fui movida por desafios. Como uma boa colérica sentia minha energia intensa, minha determinação inabalável e a urgência de fazer acontecer me movendo e isso me fez crescer muito e ser forte. Mas, como toda jornada possui desafios, encontrei um grande obstáculo: minha própria dificuldade em ouvir e entender as fragilidades dos outros.
Sempre acreditei que força era sinônimo de ação. Quando alguém se queixava ou demonstrava vulnerabilidade, minha resposta automática era buscar soluções rápidas, sem realmente me conectar com a dor alheia. E isso nem sempre funcionava. Havia algo dentro de mim dizendo que faltava alguma coisa essencial para que eu realmente crescesse: empatia.
O chamado para a mudança veio quando percebi que minha intensidade, ao invés de acolher, afastava. Vi pessoas queridas hesitarem antes de me contar seus problemas, temendo meu olhar crítico e minha urgência em resolver tudo. Foi um choque perceber que minha força podia ser um muro, em vez de uma ponte.
E eu falhei. Muitas vezes. Mesmo sabendo que precisava mudar, caí na armadilha do impulso, da impaciência e do desejo de controle, características do meu temperamento. E sabe o que descobri? (com muita dor e relutância) Que está tudo bem falhar. A mudança não é um botão que apertamos e pronto, tudo se resolve. É um processo. E processos exigem tempo, tentativas e, às vezes, recomeços.
Foi então que iniciei minha jornada de transformação. Estudei, mergulhei nas terapias holísticas, busquei compreender os temperamentos, as personalidades, as formas de amar e, principalmente, me observei. O processo não foi fácil (ainda está acontecendo). Para uma colérica, desacelerar, admitir fragilidade, ser humilde e simplesmente ouvir sem julgar é um exercício árduo. Mas a verdade é que o crescimento só acontece quando saímos da zona de conforto. E temos que ser primeiro a mudança que queremos no outro.
A grande virada veio quando percebi que, ao acolher as emoções do outro sem pressa, eu não estava perdendo minha essência, mas ampliando minha capacidade de impactar positivamente. Aprendi que empatia não é sobre ter as respostas, mas sobre oferecer presença genuína.
Se você, assim como eu, sente que sua intensidade muitas vezes te impede de se conectar profundamente com as pessoas ao seu redor e quer entender mais sobre o seu temperamento e como ele influência em suas relações, saiba que a mudança é possível. E o momento para isso é agora. Não espere até que a vida lhe imponha essa lição de forma dolorosa. A escassez não está no tempo que temos, mas na oportunidade de transformar nossas relações enquanto podemos.
Comportamentos podem ser desenvolvidos, você pode agir de formas diferentes. A transformação pode começar hoje. A jornada é desafiadora, mas a recompensa é inestimável. Se você deseja se aprofundar nessa caminhada, te convido a explorar as ferramentas que compartilho aqui no blog. Não adie seu crescimento. Seu futuro, e as pessoas ao seu redor, merecem essa versão mais plena de você.
E se você não sabe por onde começar ou não quer ir só nessa jornada, eu posso ser sua companhia, vamos juntas?
Clique no link a baixo para entrar em contato e saber quais ferramentas podemos usar para te ajudar em sua transformação pessoal.
Com carinho,
Mislene Pires https://tenquills.com/contatos/